Sou Artista Plástico, Escultor e Desenhista. Meu atelier fica no Centro Histórico de Embu das Artes, à Rua Mato Grosso, 701 - Estância Embuarama
domingo, 4 de novembro de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Meu Estúdio
Ah, voce precisa conhecer meu novo estúdio: fica a dois quilometros do Centro de Embu das Artes, numa linda chácara cheia de passarinhos, com muito verde e estacionamento seguro para dez carros. O bairro, absolutamente central, tem estrada asfaltada, muitas lendas e histórias, algumas que só eu sei. Voce poderá ver minhas últimas telas expressionistas plenas de emoção, umas bradando contra a mania que alguns homens têm de confinar homens e mulheres em manicômios, por sua incompetência em lidar com os diferentes; outras, denunciando políticos que vivem à custa do povo, mas que nada devolvem a este povo. É claro que são telas fortes que talvez não lhe agradem, mas voce poderá ver outras que falam sobre as danças populares do Brasil, suas bailarinas e seus músicos ou sobre nosso folclore como o Negrinho do Pastoreio, o Saci-Pererê, a Fadinha... Se voce for ainda mais exigente poderá ver alguns trabalhos em que uso o abstracionismo-expressionista para fazer uma ponte entre a figura cheia de emoção e a emoção pura da pincelada e da côr escorrida sobre o suporte. Ah, verá também os trabalhos onde retrato a mulher, este ser mágico que inspira minhas côres e me obriga a tecer poesias: a mulher negra, a namorada, a bailarina, a amante, a dona de casa, enfim a dona do meu e do seu coração... Meu estúdio está repleto de côres, de cheiros e de coisas, de pequenas esculturas, de segredos que nunca te contarei, de cerâmicas e de alguns desenhos rápidos, esboços de trabalhos que não fiz e que provavelmente não farei... Venha ver um pouco da arte que faço no Embu das Artes, e quem sabe, adquirir uma tela para sua sala ou para seu escritório ou mesmo para fazer um investimento. Venha sim, venha conhecer este pequeno paraiso dentro de uma mata preservada ao final de uma rua simples que nada diz mas que conduz.
Acrilica s/tela-Loucas não: Indignadas-1,20x1,20
Meu estúdio fica em uma linda chácara a dois quilometros do Centro de Embu das Artes: Rua Mato Grosso,701 (Jardim Silvia - 06804-380) - Telefone: 55 11 4704-0956 e Celular 55 11 97373-6584
sexta-feira, 29 de junho de 2012
A Noite de Hoje (madrugada de 26-junho-2012)
Loucas não, Indignadas. Abaixo o Manicômio! (1,20x1,20) |
Musicos e Bailarina (1,20x1,50)
(1,20 x 1,20)
Músico com clarim e Bailarina (1,00x1,20)
Greve! (0,70x1,00)
Bailarina com Musicos com viola e saxofone
(0,80x1,20)
Acrilica sobre tela (1,00x1,20)
Bailarina e músicos com atabaque e clarim (1,2x1,2)
É vespera do dia em que Marina, minha mulher, terá que fazer novos exames solicitados pela cardiologista. Sairemos às cinco horas da manhã em virtude do horário dos exames e da distancia até o hospital em São Paulo. É meia noite, faz frio e não consigo dormir. Não, eu não estou preocupado com os exames da companheira nem com os meus exames que não farei. Preocupa-me o passado, pessoas que desapareceram de minha vida e de uma pessoa em especial que apesar de longe se faz presente outra vez e outra vez mais. De uma pessoa em especial que me faz falar sozinho, como agora, e que me faz sentir saudade. Não dói esta saudade que se me apresenta forte como se fosse atual, agora mesmo, neste instante, mas... Não dói esta saudade que me persegue, gostosa de sentir, mas intolerável porque apenas saudade... Não dói, mas machuca porque traz de volta esta pessoa que me toca sem que eu sinta seu tocar e se deita comigo e me faz carinho e se faz dengosa como sempre se fez e faz com que seu existir não exista... Não dói esta saudade que me impede de pintar outros rostos, outras caras, outras pessoas. Pessoas como esta pessoa de meu passado que me aparece em sonhos que sonho acordado, bobo de pensar que está de volta quando não está. Pessoas estas que não me interessam no plural porque só uma pessoa singular, esta pessoa que é saudade e que está deitada comigo agora mesmo e que irá comigo amanhã aonde quer que eu vá... Ah, meu Deus do Céu, porque será que as abstrações da vida de repente se tornam reais, memorias que se tornam reais, acontecimentos, dias passados e aquele maldito último dia de amor? Por que voce se foi se nunca mais me deixou, e nunca mais me deixa e me persegue trazendo momentos maravilhosos e invisiveis e inexistentes e impossíveis?... Por que será que esta riqueza que me habita é sua, mas que está em meu poder fazendo com que eu sinta o prazer de possuí-la sempre que quizer, mas que é efêmera como fumaça que se esvai, fumaça que eu tento segurar com as mãos, efêmera como minha própria vida que tambem se esvai dia a dia e que não posso segurar com as mãos e que quando se for, esta vida, porá tudo a perder e fará com que esta riqueza se perca e que este existir não exista...(Wanderley Ciuffi)
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